River Plate anuncia patrocinador máster, mas vai receber mixaria comparado a times brasileiros
Gigante argentino recebe cerca de R$ 80 milhões a menos do que o Flamengo para estampar marca na camisa
No último final de semana, o River Plate, da Argentina, anunciou com pompas um acordo com a Betano para ser a sua nova patrocinadora máster.
Segundo a imprensa local, a casa de apostas irá pagar em torno de 6 milhões de dólares (pouco mais de R$ 34 milhões) por temporada aos Millonarios.
A marca substitui a Codere, empresa espanhola que também atua no mercado de apostas, e que pagava cerca de 4 milhões de dólares, segundo o Diário Olé.
Apesar do valor expressivo, quando colocado em perspectiva com os clubes que jogam a Série A do Campeonato Brasileiro, o time argentino recebe muito menos do que outros gigantes do continente.
Confira quanto os clubes ganham com o patrocinador máster na camisa
- Flamengo – Pixbet – R$ 115 milhões
- Corinthians – Esportes da Sorte – R$ 103 milhões
- Palmeiras – Sportingbet – R$ 100 milhões
- Vasco – Betfair – R$ 70 milhões
- Atlético-MG – H2Bet – R$ 60 milhões
- Botafogo – VBet – R$ 55 milhões
- Santos – 7K – R$ 51 milhões
- Fluminense – Superbet – R$ 52 milhões
- São Paulo – Superbet – R$ 52 milhões
- Grêmio – Alfa – R$ 50 milhões
- Internacional – Alfa – R$ 50 milhões
- Cruzeiro – Betfair – R$ 40 milhões
- Bahia – Viva Sorte.Bet – R$ 40 milhões
- Sport – bet Nacional – R$ 36 milhões
- Fortaleza – Cassino.bet – R$ 35 milhões/ano
- Vitória – 7K – R$ 20 milhões
- Ceará – Esporte da Sorte – R$ 17,1 milhões
- Juventude – Stake – R$ 15 milhões/ano
Os valores recebidos por Mirassol e Bragantino não são públicos. Curiosamente, são os únicos clubes da elite do futebol brasileiro que não possuem empresas de aposta como patrocinador máster na camisa.
Se jogasse o Brasileirão, o River Plate seria apenas o 16º clube com maior patrocínio do país.

O time, tetracampeão da Libertadores, cujo estádio sediou a última decisão do torneio, recebe menos do que o Sport, que disputava a Série B, no ano passado.
Em comparação com o Flamengo, clube com o maior patrocínio do país, a distância fica ainda maior, de 81 milhões de reais.
Federação também paga ‘mixaria’
Não tem a ver com as camisas, mas ajuda a explicar a diferença abissal entre os clubes argentinos e brasileiros atualmente.
O Vélez Sarsfield, último campeão nacional, recebeu US$ 500 mil pela conquista. Em reais, na cotação da época, a premiação foi de R$ 3 milhões, quantia inferior à recebida pelo campeão da Série B do Brasileirão.
O Santos, campeão em 2024, embolsou R$ 3,5 milhões pelo título. Já para o vencedor da Série A, o Botafogo, a CBF pagou R$ 48 milhões, quase 16 vezes mais do que o recebido pelo clube argentino.
Isso mostra porque cada vez mais jogadores do país vizinho estão cruzando a fronteira para jogar aqui. Cheios de gringos, os times brasileiros estão montando equipes cada vez mais fortes e chegando sempre em peso nas finais sul-americanas.
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